Reflexão

A educação de alunos com necessidades educativas especiais incorpora os princípios já comprovados de uma pedagogia saudável da qual todas as crianças podem beneficiar, assumindo que as diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve ser adaptada às necessidades da criança, em vez de ser esta a ter de se adaptar a concepções predeterminadas, relativamente ao ritmo e à natureza do processo educativo.
(Declaração de Salamanca, UNESCO, 1994)

Relativamente às TIC na Educação Especial deveria haver uma orientação clara no sentido da sua dissiminação de utilização, na educação em geral e de resposta às necessidades individuais dos alunos, promovendo uma escola para todos (definido na Carta de Luxemburgo, 1996), promovendo a inclusão de todos em todos os sectores da educação.
As TIC na para a Educação Especial devem estar presentes no plano educativo e curricular da escola como acção/estratégia, tornando-se parte integrante do projeto educativo da escola, enquadradas como um dado adquirido para a Educação Especial.
Acima de tudo, devem apresentar uma visão a longo prazo, mas ao mesmo tempo devem ser suficientemente flexíveis para dar resposta às necessidades a nível temporal e local.
 Só assim, daremos resposta na remoção de ” barreiras” ao desempenho de todos, ao ser adaptada às necessidades de cada criança/aluno. Que todas as escolas tenham oportunidades de integrar redes e projectos de parceria. É fundamental dsemvolver uma formação pedagógica especializada baseada nas TIC na Educação Especial, como meio de apoio à inclusão e como meio de facilitar o acesso ao currículo.
A consciencialização de todos sobre a necessidade da existência um grupo de responsável (ao nível regional, nacional e europeu), com representantes de todas as partes envolvidas ( docentes, pais tecnico informáticos, investigadores). É então essencial a promoção da comunicação e intercâmbio entre os diferentes sectores, com a formação de redes regionais, nacionais e inter-nacionais para facilitar ligações entre as boas práticas, os centros de recursos e indivíduos. A reflexão através de uma análise aprofundada e uma seleção dos factores que conduzem a boas práticas.
Finalmente, é necessário que todo o hardware e o software disponíveis para a Educação Especial sigam o princípio do formato para todos, para se caminhar na direcção a uma sociedade de informação genuinamente inclusiva, baseada na participação de todos.
A Declaração de Salamanca (1994) afirma que todos os pedagogos se devem assegurar de que a educação especial faz parte de todos os debates sobre educação, As TIC na Educação Especial não podem ficar de fora.