“… as novas tecnologias oferecem, como instrumentos de educação de crianças e adolescentes, uma oportunidade sem precedentes de responder com toda a qualidade necessária a uma procura cada vez mais intensa e diversificada. As possibilidades e vantagens que apresentam no campo pedagógico são consideráveis.”
Jacques Delors, (1996:p.164)
A escola atual deve reconhecer e satisfazer as diversas necessidades dos alunos, adaptando-se aos diferentes ritmos de aprendizagem, às experiências e à inter-relação da criança com o meio, através de adaptações curriculares, de estratégias pedagógicas diversificadas e de uma boa organização escolar. Todas estas iniciativas deverão estar envoltas num espírito de colaboração/cooperação entre os vários parceiros educativos, de modo a garantirem um bom nível de educação para todos.
Segundo Fonseca (1984), para que seja conseguido um desenvolvimento pleno das suas capacidades, é fundamental fornecer às crianças com Necessidades Educativas Especiais uma intervenção educativa especializada, assim como meios e cuidados especiais, que variam segundo as necessidades específicas de cada um. A criatividade e a capacidade de inovação poderão ser qualidades inerentes ao próprio indivíduo mas, se não forem estimuladas por uma formação adequada, podem nunca ser reveladas em toda a sua plenitude.
E se dúvidas não há quanto aos benefícios reais das Tecnologias de Informação e Comunicação para o cidadão comum, certezas sobejam, quando falamos dos que, no particular contexto do handicap, físico e/ou mental, se sentem excluídos da sociedade.
A vivência escolar dos alunos com Necessidades Educativas Especiais pode ser francamente enriquecida pelo recurso às TIC. Neste sentido, Correia (2002:p.71) atribui-lhes dois objectivos fundamentais:
- Aumentar a eficiência e desvantagem destes alunos, aumentando a sua integração escolar e social;
- Desenvolver capacidades para aceder e controlar tecnologias com determinado nível de realização.
As TIC revelar-se-ão, então, um valioso instrumento, uma preciosa ajuda, pois não só diminuirão as incapacidades e desvantagens reveladas pelos alunos com Necessidades Educativas Especiais como, simultaneamente, lhes franquearão as portas à integração escolar e social.
O computador na sala de aula, devidamente utilizado pelo professor, pode revelar-se um recurso muito versátil, de modo a poder responder à diversidade e às necessidades prementes das crianças com Necessidades Educativas Especiais. Deste modo, e como refere Machado (1992: p.82), alguns dos
programas de computador “serão de extrema utilidade para a recuperação de alunos com dificuldades de aprendizagem”.
Segundo Fonseca (1984), para que seja conseguido um desenvolvimento pleno das suas capacidades, é fundamental fornecer às crianças com Necessidades Educativas Especiais uma intervenção educativa especializada, assim como meios e cuidados especiais, que variam segundo as necessidades específicas de cada um. A criatividade e a capacidade de inovação poderão ser qualidades inerentes ao próprio indivíduo mas, se não forem estimuladas por uma formação adequada, podem nunca ser reveladas em toda a sua plenitude.
E se dúvidas não há quanto aos benefícios reais das Tecnologias de Informação e Comunicação para o cidadão comum, certezas sobejam, quando falamos dos que, no particular contexto do handicap, físico e/ou mental, se sentem excluídos da sociedade.
A vivência escolar dos alunos com Necessidades Educativas Especiais pode ser francamente enriquecida pelo recurso às TIC. Neste sentido, Correia (2002:p.71) atribui-lhes dois objectivos fundamentais:
- Aumentar a eficiência e desvantagem destes alunos, aumentando a sua integração escolar e social;
- Desenvolver capacidades para aceder e controlar tecnologias com determinado nível de realização.
As TIC revelar-se-ão, então, um valioso instrumento, uma preciosa ajuda, pois não só diminuirão as incapacidades e desvantagens reveladas pelos alunos com Necessidades Educativas Especiais como, simultaneamente, lhes franquearão as portas à integração escolar e social.
O computador na sala de aula, devidamente utilizado pelo professor, pode revelar-se um recurso muito versátil, de modo a poder responder à diversidade e às necessidades prementes das crianças com Necessidades Educativas Especiais. Deste modo, e como refere Machado (1992: p.82), alguns dos
programas de computador “serão de extrema utilidade para a recuperação de alunos com dificuldades de aprendizagem”.
O computador pode favorecer propostas de apresentação lúdica e muito interactivas, excelente modo que estimula o aluno a evidenciar melhor o seu desempenho. Nesta linha de pensamento, Ponte (1992:p.133) sustenta que a generalidade dos resultados, dos estudos realizados sobre o efeito do computador no processo de ensino-aprendizagem, apontam para contribuições positivas “(...) globalmente, a maioria das indicações aponta para a possibilidade de desenvolver novas estratégias cognitivas, para a criação de sentimentos de autoconfiança, maior responsabilização do aluno pelo seu próprio trabalho, novas relações professor-aluno e laços de cooperação e interajuda entre alunos”.
Correia (1997:167), alerta para o facto de que “ não se pode esperar que as tecnologias conduzam a um sucesso automático, por parte do aluno, ou por si só venham a provocar uma substancial revolução pedagógica”.
Na opinião de Amante (1993), para que o computador proporcione motivação e interesse nas crianças em geral e nas crianças com Necessidades Educativas Especiais em particular, é necessário desenvolver software educativo com qualidade e de acordo com as reais necessidades educativas dos alunos.
Cabe-nos a nós, professores, verdadeiros profissionais do ensino, criar condições na escola, para que os nossos alunos se sintam integrados e felizes, capazes de utilizarem o computador e outras tecnologias de que irão dispor ao longo da sua vida. Seria grave se a escola se alheasse das potencialidades do computador, como potenciador e facilitador do processo educativo. Será, portanto, de toda a conveniência estudar alternativas de mudanças na estrutura da escola para facilitar trabalhos com informática. Cabe à escola transformar este e outros meios em recursos educativos, dado que a escola deve preparar na vida e para a vida.
O Instituto para as Tecnologias da Informação da UNESCO (IITE) publicou um relatório que reúne um conjunto de iniciativas de referência de vários países com vista à promoção das tecnologias de apoio para as pessoas com NEE. As iniciativas foram identificadas em colaboração com a European Agency for the Development in Special Needs Education, tendo sido seleccionado o caso da rede portuguesa de Centros de Recursos TIC para a Educação Especial.
Esta publicação tem como objetivo apresentar exemplos de casos de utilização das TIC em diferentes contextos educacionais para demonstrar o potencial das TIC enquanto instrumento de apoio à aprendizagem e também de inclusão de alunos com necessidades especiais e pessoas com deficiência e incapacidade.
O relatório pode ser consultado em: ICT's IN EDUCATION FOR PEOPLE WITH DISABILITEIES - Review of innovative practice
Fonte: UNESCO/IITE - European Agency SNE
In: DGIDC
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